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Encontramos em Washington na sede do Museu Internacional da Espionagem algumas engenhocas que ajudaram muitos espiões nas suas sigilosas missões. As mais de mil peças expostas no museu pertençem aos serviços secretos Americano, Alemão, e Soviético, e aproveitamos este espaço para expor algumas armas e ferramentas:


Tinta invisível

País: Alemanha Oriental
Ano: 1980
Para ler mensagens secretas, os agentes do governo utilizavam canetas que tinham um tipo de tinta especial que só se via quando submetida a raios ultravioleta emitidos sob determinadas condições.
  
Sapato gravador

País: ex-URSS
Ano: 1960
Produzido pelos agentes soviéticos para monitorizar conversas secretas durante a Guerra Fria . O transmissor, microfone e as baterias são instalados entre a sola e o salto do sapato.Todas as conversas da pessoa são então transmitidas para uma estação de rádio-escuta.

Relógio de pulso

País: Alemanha
Ano: 1949
Dentro dele há um filme circular, suficiente para tirar seis fotografias enquanto se finge olhar as horas.

Casaco fotográfico

País: ex-URSS
Ano: 1970
Os russos costumavam usar uma câmera F21 para obter fotos clandestinas. A máquina encontrava-se escondida atrás de um botão falso que se abria para fazer a foto. O comando era dado a partir de um controlo remoto que normalmente se encontrava num dos bolsos do casaco, e estava ligado à máquina, esta tecnica é ainda hoje utilizada, mas o seu funcionamento é muito mais sofisticado e eficiente

Lança-gás

País: ex-URSS
Ano: 1950
Criado pelo serviço secreto russo para matar de uma forma silenciosa e sem deixar pistas. No tambor da arma existe um frasco com ácido prússico. Ao apertar o "gatilho", este é detonado e o ácido converte-se em cianureto, um gás fatal. A vítima morre por intoxicação.

Beijo da Morte

País: ex-URSS
Ano: 1965
À primeira vista parece um batom, inofensivo. Mas é, na verdade, uma pistola calibre 4,5 mm usada pelos agentes da KGB, durante a Guerra Fria.
Carvão explosivo

País: EUA
Ano: 1942-1945
O explosivo camuflado era utilizado em operações de sabotagem, principalmente em comboios e navios. Como parecia um pedaço de carvão comum, era introduzido nos fornos que faziam mover as embarcações e locomotivas, e devido ao calor explodiam.

A máquina Enigma

País: Alemanha
Ano: 1944
A engenhoca, que codificava e descodificava mensagens, foi utilizada pelos nazis para trocarem informações táticas durante a II Guerra Mundial. 

Para alem destas ferramentas expostas no Museu, foram utilizadas uma quantidade enorme de engenhocas pelos espiões durante as suas missões. No entanto era impossivel haver registo de todas elas. Até porque algumas eram criadas pelos próprios espiões e por isso eram de tal forma inéditas que talvez só os seus criadores as tenham conhecido.

 

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